Melhor gestão do tempo

Na caixa de comentários deste texto sobre regularizar rotinas, fui desafiado a explicar como consigo ter tempo para fazer tantas coisas: trabalhar em mais que um sítio, aulas, doutoramento, filhos, blogue, corrida. E ainda há mais coisas (não muitas, é certo), mas que não cabem no âmbito deste blogue. Por um lado, é verdade que espremo o meu tempo bem espremidinho, de forma a poder aproveitá-lo ao máximo. Por outro, não me considero nenhum expert na matéria. Há uma coisa básica de que abdiquei há muito, que é todo o lixo televisivo. Basicamente, vejo os noticiários (durante o pequeno-almoço e durante alguns jantares) e um ou outro episódio das séries do AXN, FOX e alguns derivados (mas com os quais não gasto mais do uma ou duas horas na semana). Depois, tenho um conjunto de aplicações para telemóvel que (1) me permitem organizar as tarefas que tenho para fazer e (2) realizar algumas tarefas nos intervalos mortos do dia: à espera de vez nas finanças, entre cirurgias, e até a viajar Porto-Braga-Porto. Ainda assim, sinto que poderia/deveria conseguir uma melhor gestão do meu tempo.

Nem de propósito, a Rita Domingues (aka the busy woman) escreveu ontem sobre isso, num resumo com os pontos chave do livro '168 hours: you have more time than you think' de Laura Vanderkam. (Aí está outra forma de poupar tempo. Ler bons resumos.) Para quem não sabe a Rita é cientista, adepta do yoga e do minimalismo, mãe de dois rapazes.  O seu The Busy Woman an the Stripy Cat é um dos blogues mais interessantes que andam por aí (desde Maio de 2011) e fala sobretudo de como simplificar as nossas vidas. Passem por lá que há muito para aprender.

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