A cereja em cima do bolo esperava-me em casa

Afinal, o JM dormia com a Mãe. Ardia em febre (termo técnico). Não digam ao pediatra: às 2 horas da manhã, ninguém mede a temperatura à criança com termómetro.  Fui buscar ibuprofeno xarope. Outra coisa para não dizer ao pediatra: às 2 horas da manhã, o ibuprofeno (Brufen) parece fazer mais efeito do que o paracetamol (Ben-U-Ron).

O JM fica especialmente verborreico com febre. Explicou qualquer coisa que eu interpretei como um sonho em que o Mickey andaria atrás dele para o matar. Que se passa com a Disney? Engoliu o xarope. Bebeu 2 litros de água. Tenho como regra doméstica, fazer o exame físico à cria só e apenas quando esta ultrapassa as 24 horas de febre. Ao início da tarde, veio o diagnóstico: amigdalite. Na esperança de que esta seja vírica e para não complicar a gravidez materna, despachámo-lo para casa dos avós. Afinal, a Avó é enfermeira.

Até agora, o apoio à urgência está a correr bem. As crianças minhotas não precisaram dos meus préstimos. A Mãe está em repouso, pelo que fui comprar um pacote XXL de pipocas e giboiámos no sofá a tarde toda. E assim ultrapassámos as 37 semanas de gestação: a linha que separa um prematuro de um bebé de termo.

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