Comprar português I

Dizem-nos que uma das coisas necessárias para ultrapassarmos esta crise económica é equilibrarmos a balança de importações/exportações. É preciso aumentar as exportações e diminuir as importações. Para esta última, podemos contribuir consumindo mais o que é nacional. Evitam-se as compras ao exterior e ajudam-se as nossas empresas, os nossos empregos. A verdade é que nem sempre é fácil. Alguns artigos só são feitos em países estrangeiros, outros os há que, mesmo sendo produzidos em Portugal, são muito caros ou difíceis de encontrar e, não sejamos hipócritas, contrariando a publicidade, nem sempre o que é nacional é bom. No limite, uma tarefa simples, como comprar protuguês, pode tornar-se cansativo e desmotivante. Julgo que é por isto que muitos abandonam este desígnio de tentar 'comprar português'.

Temos pensado muito nisto e de há muitos meses para cá que procuramos que tudo o que entra cá em casa seja português. Sem fundamentalismos e aos poucos. Olhando para a oferta com que nos cruzamos, preferimos o que é português. Na maioria das vezes, o que é nacional é realmente bom e, muitas vezes, é melhor que o estrangeiro  Julgo que começámos lentamente a dar o nosso contributo para melhorar a economia portuguesa. Vejo que se foi tornando cada vez mais fácil irmos nesta moda do comprar português. Uma moda entretanto adoptada por muita gente. E ainda bem.

No Natal, os presentes são pensados com tempo e comprados com aprumo. Daí que trabalhámos com mais afinco na tarefa de comprar português. Já comprámos a bicicleta para o JM. É da Orbita, igual à da figura. Os livros que vamos oferecer serão todos de autores portugueses. As caixas gourmet serão de produtores nacionais. Também não faltam marcas de vestuário e calçado português, que merecerão a nossa preferência. Quem recebe fica melhor servido. Ao mesmo tempo, ajudamos um bocadinho Portugal a ultrapassar esta maldita crise. Pelo menos, tentamos.

[fonte: orbita-bicicletas.pt]

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